Quando lançados, os adoçantes eram apropriados apenas para pessoas diabéticas ou com restrições alimentares. Hoje, está na mesa das maioria dos brasileiros que desejam ingerir menos açúcar e controlar o peso. Sabemos que é melhor educar nosso paladar a sentir o real sabor dos alimentos, sem adoçá-los. Mas, para quem ainda está nesse processo de adaptação ou gostaria de utilizar adoçantes em alguma receita especial, pode escolher entre as diversas opções, entre as:
Taumatina: é uma proteína vegetal naturalmente presente em uma fruta típica do oeste africano. É a substância 100% natural, não possui calorias, tem o sabor doce em média 2.500 vezes maior que do próprio açúcar (sacarose), além de mascarar o sabor amargo e metálico de inúmeras substâncias, incluindo o de adoçantes artificiais.
Xilitol: é um adoçante natural encontrado nas fibras de muitos vegetais, incluindo milho, framboesa e ameixa, possui baixa carga glicêmica. Pode ser usado por diabéticos e possui 40% menos calorias que o açúcar tradicional.
Estévia: obtido a partir das folhas da planta “stevia reubadiana’’, originária na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Seu sabor ´é 300 vezes mais doce que o açúcar tradicional, sem nenhum valor calórico. O sabor muitas vezes pode não ser bem tolerado por possuir residual amargo.
Eritritol: é um adoçante obtido em larga escala pela indústria através da fermentação de algumas frutas e vegetais, possui calorias e pode ser consumido por diabéticos. Seu poder adoçante é de 70% quando comparado ao açúcar tradicional.
Todos adoçantes, se consumidos em exagero, podem causar desconfortos como náuseas e alterações intestinais, portanto, utilizar com moderação é sempre a opção mais segura e saudável.
Dra Raquel Vale. Fisioterapeuta Dermato Funcional. Responsável técnica do Centro de Saúde e Estética Elegance.